Natalia Borges Polesso venceu o prêmio Jabuti na categoria contos e crônicas com seu livro "Amora" em 2016. Na noite da premiação, festejou com amigas a certeza de que sua vida de escritora iria melhorar. E melhoroujogos do tigrinho que da bonus no cadastro, mas não tanto quanto ela esperava.
98 BR - Site Oficial — Bônus de R$5 + 100 giros grátis para jogar com SportingBet. 18+ jogue com responsabilidadeVencer o mais conhecido prêmio da literatura brasileira não resultou em um aumento direto das vendas de seus livros e não trouxe a "Amora" uma fama proporcional ao reconhecimento daquela noite. Para a autora, a razão é óbvia. "O conto é um gênero injustiçado."
Contista, romancista e poeta, ela demonstra propriedade ao afirmar que contos são menos divulgados, mas isso não a impede de continuar escrevendo nesse gênero. Segundo ela, o sistema literário é feito de bolhas, algumas que compreendem a "grande literatura que concorre a prêmios" e outras que englobam os sucessos de vendas, e esses dois universos nem sempre se cruzam.
Tudo a Ler"Existe o valor de mercado e o valor da academia. Eu não estou dizendo que um é melhor que o outro, mas não é o mesmo", afirma. "Como pesquisadora fico muito feliz de ver vários artigos e teses sobre meus livros, mas claro que eu também queria estar superbombada, sendo vendida em todos os lugares. Quem não quer?"
fourtune tigerSeu mais recente lançamento, "Condições Ideias de Navegação para Iniciantes", é um casamento de seus livros de contos anteriores. Na coletânea, ela combina construções e imagens que marcam "Recortes para Álbum de Fotografia sem Gente", de 2013, com as vivências queer que atravessam "Amora", um projeto estético e político.
Jogue No Cassino Online - Bônus de R$5 no AviatorO novo livro narra processos de descoberta de si, e a ordem dos contos foi escolhida pela autora para proporcionar aos leitores uma experiência parecida. Como ela mesma diz, a cada conto o livro "vai ficando mais maluco".
Desde a história de uma menina que se sente abandonada e desconta suas dores incompreendidas em colegas de classe até a narrativa "piadista e galhofeira" sobre um grupo de mulheres motociclistas, seus contos são unificados pelo tema da água —universal e fugidia.
Ao falar de suas referências, Polesso cita Marina Colasanti, Caio Fernando Abreu e Júlio Cortázar e afirma que foi a leitura de contos que lhe permitiu acreditar que poderia ser escritora. Começou escrevendo os textos curtos nos intervalos de suas aulas de inglês.
"Condições" marca seu retorno ao gênero, primeiro do tipo a sair pela Companhia das Letras —editora que publicou seus romances "Controle", de 2019, e "A Extinção das Abelhas", de 2021.
Polesso afirma que publicar um livro é sempre um processo coletivo. Os livros passam por muitas mãos, do editor até o leitor, e por todos os amigos para quem a autora lê seus textos na mesa de bar.
Nesse processojogos do tigrinho que da bonus no cadastro, muitas pessoas se identificam com suas histórias, mas a autora diz não acreditar em universalidade. "Temos sentimentos que são amplamente compartilhados, mas são as particularidades que fazem com que as pessoas se identifiquem com o que escrevo."